Tuesday, October 20, 2009

Sem ti, mental







Romances embalados
Em baladas que não mais se escuta
Um vivente também se cansa,
De dançar conforme a música.

É comum que se espere,
Corriqueira companhia,
Infortúnio é que se pense,
Sobrepor-se ao que jazia

Sem recalques de falso encanto,
Sequer camufla um ou outro interesse.
Pro desatino de tornar-se par.
Espera o acaso se dissipar
Transformando em nostalgia
A eterna falta do que nem se tinha.

Ádila Ágatha de Carvalho (outubro de 2009)

1 comment:

Carlos Arouca said...

minha poetiza percepções do alem
escondido só pode...
vc q jáviveu varios mundos
indaga um
para nós neste poema
um de menta, né?