Tuesday, June 10, 2014

Madrugada





Pensamento voa.
O calor me ronda.
O coração  acelera
Quando sopra
inspiração genuína.
sou escravo dela.

O sentimento pega
no galope vou indo
a escrita se anima.
e eu sigo sorrindo.
O receio é um medo
que excita o instinto.

Ao olhar que encontro
Em um passeio solitário
Dou-lhe um abraço apertado
desse nosso encontro
escondido.
sentido
e zelado.


À paixão que se despede.







Ao ponto que cheguei
É inevitável que na bagagem
tenha um tanto de tristeza.
Tem coisa que a vida planta
pro broto ficar mais forte.
pro caula não quebrar ao vento.

Essa coisa aqui dentro
de querer amar mais.
Ora viver em despedida
de um desejo que não se conhece mais.
Uma folha passeia no rio
pro rumo que tiver que ser...


Nesse frio, traz tranquilidade
sentir o sol aquecer.
Depois de confundir o ponto com vírgula
e insistir,
pra desfazer o nó
ou pra achar a rima.
Deixei fluir.

Coisa que talvez seja sina.
O amor, eu sei, mesmo nas horas que não equaliza
Faz crescer, ensina.
Fosse rima feria
Foice embora afiada.


Me deixei levar pela ilusão
da chave pro meu próprio íntimo.
A embarcação foi-se embora,
me atirei no mar.
Mas pra nadar à liberdade
Dela um dia ter estado lá.

06:25
(imagem de autor desconhecido)