Algumas vezes preciso dizer calada,
Deixar nas entrelinhas da pálpebraDeixar morrer a fala.
Na íris delatora, dilatada.
Algumas vezes preciso dizer calada,
Preciso dizer,
Que não vou dizer nada.
Que no céu da minha boca
Há nuvens que nem sempre chovem,
Palavras soltas e nuas...
Nem mesmo um raiar,
Com um sol nascendo de frases e versos
Contorcendo,
Tecendo e só...
Que as vezes a minha fala não se cala.
Ela apenas fala
Em silêncio...
Ádila Ágatha de Carvalho ( novembro de 2006)
Click no link ao lado, ela mesma, só que em video e som http://wagnerpyter.multiply.com/video/item/4
Um poema vídeo, que me fizeram de presente
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