Monday, July 13, 2009

Pararia-nas para ria-nas do seu ‘sem tempo’



Pessoas, aqui agora, rua movimentada. Vontade de ter-las todas. Conversar, cutucar, nada de mais dizer. Possuir os quandos desses instantes, tal como olhos, agora lendo. Ou matar, também, a presa. Que delas, os pés correndo sem dar atenção. Povo com onde. Que vai pra ou pro, ao invés de lugar nenhum. Bom, que motivos, acho, têm todas elas. Mas se poder maior, como controle remoto, tivesse. Pararia-nas para ria-nas do seu ‘sem tempo’.


Coisa que agora, motivo nenhum tem pra... Motivo quê? Nem pra, nem pre, nem pri... Agora, toda hora acaba. E elas, de fato, assassinas todas, matando o tempo com a falta de tempo pra dar tempo ‘um’as’outras’. Mas se poder maior, como controle remoto, tivesse. Pararia-nas para ria-nas não só apenas. Mas pra vê-las. Porque vejo só a morte do tempo que elas matam passando, tão rapidamente...

Pararia.
Todo o mundo para ria.
Pelo menos agora, um tempo pro riso.


Ádila Ágatha de carvalho (20/08/2006 10:39)

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