Esquece coração. Esquece!
Se aquece nas andanças
Esquece das lembranças.
Fica calmo. Fica alvo.
Desrrubreça!
Torne-se uma folha calada
E me deixa. Me deixa a salva!
Seiva atada nas paixões corriqueiras.
Como eu queira...
Na beira do seja ou não seja
Do que vinga em nada
Do que é liberto
indoloso e comparável
Excitante por ser vago
Constantes inspirações que trago...
Tragos e mais tragos
Insensata...
Romantismo?
Minha tese sem prática
Minha fala mais farta
Ceticismo (fictício)
Intrínseco n’alma
Que agora extra vasa.
Fui tragada,
engolida, devorada, mergulhada...
Calor que encaixa
Vibração harmoniosa.
Me invadiu, me invade...
Não há átomo que me salve!
Ópera e vinho. Holofotes...
Palpitações, vontades, choques.
Inconsentido golpe que me invade
... e m’invade, m’invade, m’invade
Encaixada!
Batendo as cortinas da pálpebra.
Gemendo trovoada
Nessa tem-pés-ta(r)de
Entre o eros e o ágape.
Ádila Ágatha de Carvalho
p.s [desculpo-me à imagem o silêncio de poucos olhos. Os menos prosos recusariam.]
p.s [desculpo-me à imagem o silêncio de poucos olhos. Os menos prosos recusariam.]
4 comments:
Saudade das suas palavras. Do descompromisso da fala. Do seu sorriso. De tudo que envolve você.
L(e)indo o que você escreveu ;)
Volta bem inteira você
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