Friday, August 05, 2011

Poesia Carne.





... agosto de 2011
O sentimento que traduz
Não é o mesmo compondo
Ou masturb’a lembrança
Ou vasculha sinônimos

Traduzir em verso
É quase compartilhar o gosto
Compor é coisa prática
Lençol sujo de gozo

Eu não vou traduzir
Muito menos quero compor
Quero apenas sentir
A arte do novo amor

Rima, pra quê rima?
Rasgo tudo. Termine como queira
O calor do nosso amor
Sem trilhos sem vírgula Centelha...

Reta essência
Reticente que nem cabe vergonha
A vida é uma cama
Que só cabe nós dois

Diante um muro.
Sem ninguém do outro lado.
O próprio amor petrificado.
Como não imaginava.

Rijo e doce
Enquanto ama é poeta
Só o corpo com-versa
Pois em mim faz-se rima

                                      poesia carne



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