Wednesday, December 01, 2010
"Singularidade Recíproca"
Amo, amo! Sou amadora
Sofro de todos aqueles males.
Me desnudo entre os dedos do gigante
Pereço a vaidade rasa dos trages
Posso rir na eloquência
Sofrer, chorar dores tão conhecidas
Errar como quem se baliza
Aconchegar-me adulta, na parte menina
Deixo o não entender entrar
Chão de lã, teto de íris, paredes de vidro
Me descubro no ouvinte de fora
Coisa humana que jorra do atrito
Clama pele, póros, pêlos
Qual foto-síntese não obrigatória
Ama quem pode livre
Aprisionar-se em sentimentos de agora
Anestesiar neste ir sinestésico
O quão ingênuo à ponta de um giz
Reconciliando-se com o Deus amor
Numa plena pulsação vis-à-vis.
(Último instante do novembro de 2010)
* memória digital dos passos - (20:58 / 01-12-10)
A inspiração não se masturba. Mas goza do agora como quem não se abstém dos instantes
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